É a especialidade da odontologia responsável pelo estudo do crescimento e desenvolvimento dos dentes e das estruturas da face . Através dela é possível avaliar a harmonia e desta forma, prevenir ou corrigir as mal oclusões. Além de melhorar a função mastigatória, a ortodontia é capaz de melhorar a estética dos indivíduos, aumentando sua auto estima e confiança.
A função principal do tratamento ortodôntico é melhorar a oclusão dentária (engrenamento dos dentes superiores com os inferiores), fundamental para a correta mastigação e, consequentemente, saúde geral do indivíduo. Com uma correta oclusão dentária, evitam-se problemas relativos à respiração, deglutição, fala e da articulação temporomandibular (ATM).
Não existe idade máxima para a realização de tratamento ortodôntico, embora no paciente adulto alguns cuidados especiais devam ser tomados, principalmente em relação aos tecidos de suporte dos dentes, que podem chegar a contraindicar o tratamento (problemas periodontais). A indicação ou não do tratamento, bem como seus benefícios e limitações depende de uma avaliação criteriosa por profissionais capacitados.
O tratamento ortodôntico se inicia com uma documentação através de fotos, modelos e radiografias. Feito isso, o profissional realiza o estudo das características faciais e de posicionamento dentário do paciente e estabelece como será feita a movimentação dentária, o tipo de aparelho indicado e o tempo médio de tratamento.
A movimentação dos dentes pode causar sensibilidade, principalmente nos períodos logo após a ativação (apertar) do aparelho. Esse desconforto dura cerca de 24 a 48 horas dependendo da força aplicada, do tipo de movimento e da tolerância de cada paciente.
Quando o tratamento é bem planejado e executado por profissional qualificado, não existem riscos maiores. É preciso que o paciente siga todas as instruções, principalmente quanto ao aspecto de higiene bucal. O aparelho aumenta a retenção de detritos e pode causar problemas gengivais, periodontais, manchas brancas ou mesmo cáries dentárias quando a paciente não executa corretamente a higiene bucal.
Aparelhos fixos são unidos aos dentes através de uma substância adesiva ou cimento. São compostos por bráquetes (metálicos, plásticos ou cerâmicos), tubos e anéis, que suportam o arco metálico responsável pela movimentação dentária. Permitem maior movimentação dos dentes e independem da colaboração do paciente.
Aparelhos removíveis são encaixados na boca, podendo ser retirados pelo paciente ou pelo ortodontista. Sua ação depende do uso correto e colaboração permanente do paciente. Podem ser ortodônticos, os quais realizam pequenas movimentações dentárias; ou ortopédicos, utilizados nas correções de alterações esqueléticas (ósseas).
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